Acompanhe com a gente um resumo das notícias dessa semana no episódio 85 do Conversa Pública
Nessa sexta ganhou repercução nas redes sociais a declaração do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, dizendo que não sabia que pessoas viviam em lixões e em meio ao chorume. Enquanto a piora na vida dos brasileiros e o agravemento da desigualdade social parecem ainda ser novidade para muitos no governo, a ONU Organização das Nações Unidas, prevê que a maior crise humanitária desde a Segunda Guerra Mundial deve atingir 235 milhões de pessoas no mundo em 2021.
No Brasil os impactos podem ser agravados pelo fim do auxílio emergencial de R$600, caso o Congresso Nacional não vote ainda este mês a medida provisória (MP) 1000/20. O aumento do desemprego, da desigualdade e da fome no País complicam ainda mais esse cenário. Uma forte mobilização da sociedade e pressão também junto ao Poder Legislativo serão necessárias já que o governo Bolsonaro insiste em manter sua conduta de austeridade fiscal. O governo quer impor ainda privatizações de estatais estratégicas e o esfacelamento do setor público com a reforma Administrativa e outras PECs que preveem até mesmo a redução salarial de servidores.
A população não deve aceitar que um país que havia saído do mapa da fome da ONU passe por mais um ano de agravamento e aprofundamento de uma crise produzida por uma política econômica conduzida pelo governo Bolsonaro-Guedes que tem chamada por economistas de “austericídio”. Para enfrentar essa crise o fortalecimento do Estado com aumento de investimentos públicos é a saída apontada por centenas de especialistas. Essa política ultraneoliberal, especialmente desde o final de 2016, coincide com a aprovação da emenda do teto de gastos (EC 95/16) e o congelamento de investimentos públicos, e vem se mostrando um caminho desastroso. Outra saída para isso é a unidade e reação da classe trabalhadora.
Acompanhe com a gente um resumo das notícias dessa semana no episódio 85 do Conversa Pública.
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Condsef/ Fenadsef