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O Sindsep-AM reuniu com servidores federais da cultura na manhã desta quinta-feira (27) em uma assembleia híbrida. A categoria segue em luta pela reestruturação do plano de carreiras, por concurso público e melhorias salariais. Outra assembleia marcada para 11 de março, às 9h, deve dar continuidade à mobilização pelos servidores do setor.
O encontro foi coordenado pelo secretário-geral do Sindsep-AM, Walter Matos, com participação da secretária de Administração, Geralda Oliveira, do secretário de Relações Intersindicais, Edivaldo Machado, e de servidores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A assembleia teve caráter informativo e de preparação para o Encontro Nacional da Cultura, nos dias 11 e 12 de março. Durante a agenda, delegados de cada estado devem votar indicativo de greve para o dia 18 de março. Também há previsão de fechamento dos museus e espaços abertos ao público vinculados ao Ministério da Cultura no dia 15 de março, data de aniversário da pasta.
“Dialogamos sobre as pautas dos companheiros da cultura, que têm salários baixos, poucos servidores e estão em busca de melhoria na carreira. Eles tiveram um grupo de trabalho orientado pelo MGI, mas que nada do que foi aprovado foi colocado em prática”, comenta Walter Matos.
“Eles não têm insalubridade, não têm periculosidade. É muito abandono. Por isso estamos nos unindo enquanto servidores públicos federais. É para fortalecer a luta e estar ao lado dos companheiros na busca por essas conquistas”, acrescenta o secretário.
Como parte da luta, está marcada uma paralisação em nível nacional para os dias 13, 14 e 15 de março. Além disso, servidores dos estados participarão de maneira híbrida do encontro nacional no Sindsep-DF, em Brasília.
“O governo está dizendo que não terá novos planos de carreira e que os planos de carreira terão que ser reestruturados a partir dos existentes. Então, essa é uma das tarefas dessa mobilização”, explica Walter.
Segundo ele, a nova assembleia agendada para 11 de março deve reunir ainda mais servidores. Há uma avaliação, em nível nacional, de que trabalhadores da cultura precisam estar filiados aos sindicatos, pois só assim a luta ficará fortalecida.
“Há uma baixa filiação para esse setor não só no Amazonas, o que é um problema para a luta deles. O sindicato é o espaço reconhecido para as negociações da categoria junto ao governo. Na próxima assembleia, faremos uma discussão sobre a importância da filiação. Também levaremos nossa assessoria jurídica para falar sobre os cuidados durante as paralisações e greves”, destaca o secretário.
Na assembleia desta quinta-feira, os servidores do Iphan também foram informados sobre as novas ações judiciais disponíveis por parte da assessoria jurídica do sindicato. Dentre elas, pagamento retroativo de abono de permanência, conversão de licença-prêmio, resgate da Capesesp, equiparação da Gacen, restituição do IRPF (doença grave), demora na aposentadoria e indenização por DDT.
Ascom/Sindsep-AM