O secretário-geral do Sindsep-AM, Walter Matos, e outros diretores locais, vão representar a entidade no XIII Congresso da Condsef (Concondsef) e o IV Congresso da Fenadsef (Confenadsef). O evento será aberto na noite desta sexta-feira (13) e segue até domingo (15), em Brasília (DF), com a participação de cerca de 450 militantes e convidados.
Além de debates sobre a atual conjuntura social, política e econômica para a classe trabalhadora no país, o evento também envolve a construção de um plano de lutas para o enfrentamento aos ataques do governo ao serviço e aos servidores públicos, além de eleição da nova diretoria, para o próximo quadriênio.
Juntamente com Matos estarão os secretários Adilon Araújo, Gleig de Sá, Margareth Buzaglo, Maria da Conceição Santos, Adminildo Lima e a delegada sindical de Itacoatiara Maria Regina Dos Santos, bem como do secretário de finanças, Menandro Abreu, que também é diretor adjunto da secretaria de movimento se assuntos sociais da Condsef.
Na avaliação de Walter Matos, o evento acontece num momento muito delicado para os trabalhadores, tanto do setor privado como público.
“No campo privado, a carteira verde-amarela é a acentuação da precarização das relações de trabalho, pois nega direitos, tira o seguro-desemprego e ainda taxa os desempregados. Já no setor público, temos a desconstitucionalização da Previdência, que também retirou uma série de direitos conquistados à base de muita luta, e a já anunciada reforma administrativa, que vem para desestruturar ainda mais a categoria, visto que uma de suas metas é retirar da folha primária da União os gatos com aposentados e pensionistas”, comenta o secretário.
Matos salienta, porém, a disposição dos trabalhadores em lutar por seus direitos e conquistas, e informa que, regionalmente, os servidores públicos federais do Amazonas vão se somar a todo o calendário de lutas da Condsef.
“Discutimos isso em reunião, e vamos seguir lutando inclusive com assembleias e encontros em todos os locais de trabalho. Nós precisamos deixar a categoria consciente de que ela tá sendo atacada brutalmente”, enfatiza Matos, avisando que o trabalho irá começar já na segunda quinzena de janeiro.
“É um momento de intenso ataque e nós temos de levantar a resistência contra esse governo, pois ele quer desestruturar e privatizar os serviços públicos”.