Manaus vai parar nessa sexta feira 28 de abril. Isso é o que garante as principais lideranças sindicais do Estado, entre elas a diretoria do sindicato dos Rodoviários, a dos Metalúrgicos, a da Construção Civil, a dos professores, as dos Transportes Especial, os funcionários federais no Estado.
Os Rodoviários prometem parar 100% da frota de ônibus, o sindicato dos Transportes Especial, que transporta trabalhadores para o Distrito Industrial (DI), também deve parar 100% da frota. Por sua vez, os Metalúrgicos prometem fechar a Bola da Suframa e a Rotatória do Armando Mendes, as duas principais rotas dos transportes de trabalhadores em Manaus.
Sindicalistas defendendo a paralisação de todos os setores de trabalho no Amazonas.
Já o sindicato da Construção Civil, garante que já fez um ultimato aos empresários do setor: ou eles dispensam o pessoal dos canteiros de obras ou os portões serão fechados à força. O presidente do Sindicato da Construção Civil, o vereador Cícero Custódio (Sassa), disse que não vaia aceitar “pelegos” furando Greve Geral convocada pelas Centrais Sindicais em todo o Brasil, contra a Reforma na Previdência e a Terceirização da Mão de Obra.
No movimento paredista, o presidente dos Rodoviários de Manaus, Givancir Oliveira, manda um recado à população, dizendo que é melhor que todos fiquem em casa. Os ônibus estarão fora de circulação. Eles serão recolhidos nas garagens de 05 horas da manhã até às 24 hora do dia 28 de Abril.
Ou seja, a população não terá transportes público para se deslocar ao trabalho e nem para voltar para casa. “É melhor ficar em casa”, avisa.
Valdemir Santana dos Metalúrgicos, Givancir de Oliveira dos Rodoviários e Sassa da construção Civil, com greve confirmada para o dia 28/04.
Sem transportes, outros trabalhadores de outras categorias, também devem faltar ao trabalho. A ordem é dificultar a ida de trabalhadores “pelegos – os fura greves” ao trabalho, conforme confirmou o secretário Geral do Sindicato dos Metalúrgicos, Afrânio Barão. Ele e sua equipe também estará engrossando as fileiras grevistas nas principais artérias de trajeto de trabalhadores para as fábricas do DI.