
Servidores da Cultura realizarão Encontro Nacional em formato híbrido (online e presencial) nos próximos dias 18 e 19 de março. O objetivo é estabelecer os próximos passos da luta da categoria para a aprovação do plano de carreira específico para o setor. O link e as inscrições serão encaminhados à base em breve. A participação, de forma remota ou presencial, é fundamental.
Neste sábado, dia 15, o Ministério da Cultura (MinC) completará 40 anos. Durante toda a sua existência, os servidores da Cultura lutam para verem reconhecida e reestruturada sua carreira, processo que não avança desde 2005. Ao longo das últimas duas décadas, muitos desafios e acordos não cumpridos pelo governo acumularam-se. Como resultado, uma crescente desestruturação da equipe técnica efetiva é observada, o que dificulta a implementação de políticas públicas culturais, especialmente em um contexto de aumento da complexidade e dos desafios diários dessa área.
Até sábado, atos em todo o país vão reforçar a luta para que o MGI negocie o plano de carreira da Cultura. Hoje, pesa sobre os servidores a sobrecarga de trabalho devido à redução do quadro de pessoal na última década, que aumentou com a saída de servidores aprovados no CPNU, direta consequência de a categoria ter um dos menores salários do Executivo.
Na luta por valorização dos servidores da Cultura o MGI tem apresentado resistência e se negado a abrir um diálogo para negociar uma proposta de carreira que já foi entregue à ministra Esther Dweck, em mãos, em agosto do ano passado, pela ministra da Cultura, Margareth Menezes.
O DEC preparou um dossiê com um histórico incluindo termos de acordos assinados anteriormente e ainda não cumpridos, entre outras tantas pendências que fazem com que os servidores da Cultura amarguem esse cenário de desmonte e caos que precisa ser transformado.
Confira aqui a íntegra do dossiê que resume a luta de décadas dos servidores da Cultura
Condsef/Fenadsef