Foi a primeira vez em 29 anos que a maioria dos federais constrói uma chapa unificada e consolida a unidade entre os servidores do Executivo. O XIII CONCONDSEF e IV CONFENADSEF terminaram nesse domingo com a tarefa de construção da resistência contra ataques aos servidores e na luta em defesa dos serviços públicos brasileiros. Reconduzido ao cargo, o secretário-geral da Confederação, Sérgio Ronaldo da Silva, destacou a importância desse momento histórico. “A construção dessa unidade será fundamental para enfrentarmos os desafios que não são poucos e estão sendo impostos a nós e ao serviço público brasileiro”.
Cerca de 500 representantes de dezenas de categorias do setor público participaram de três dias de debate intenso. Além de definir a direção da maior entidade representativa de servidores federais da América Latina, a atividade apontou um calendário de lutas que culmina com a participação dos servidores na greve geral convocada por centrais sindicais no dia 18 de março. Antes, a partir de janeiro, a Condsef/Fenadsef e suas filiadas organizam atividades e marcam presença no Congresso Nacional onde acompanham tramitação de diversos projetos que afetam o setor público
A reforma Administrativa, que teve sua apresentação adiada pelo governo para 2020, está entre esses projetos. “Vamos marcar presença também nas reuniões dos fóruns que unificam os servidores, da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Serviços Públicos. Não vamos descansar e estaremos nas ruas contra esse projeto de desmonte do Estado”, acrescentou Sérgio.