Membros da diretoria executiva do Sindsep-AM, bem como colaboradoras da entidade, prestigiaram na tarde desta quinta-feira (8) o ato público “Paralisação Internacional da Mulher. Perda de Direitos? Eu não aceito”, ocorrido no centro de Manaus com inúmeras reivindicações.
A manifestação iniciou às 15h, na praça da Saudade, congregando diversos grupos sociais formados por mulheres negras, brancas, indígenas e LGBTs. Elas protestaram pela igualdade de gênero e contra a violência, além da perda de direitos sociais e trabalhistas que as atinge.
A manifestação tomou as ruas do centro, com as participantes levantando bandeiras, cartazes e gritando palavras de ordem para chamar a atenção à causa feminina.
Idosas, mulheres maduras, jovens e até crianças estiveram na passeata, que seguiu pelas avenidas Epaminondas, 7 de Setembro e Eduardo Ribeiro até à rua 10 de Julho, onde encerraram o ato com shows artísticos no Largo de São Sebastião.
Representante do Fórum Permanente das Mulheres de Manaus, do Movimento de Mulheres Solidárias do Amazonas (Musas) e da Pastoral Operária (PO), Luzarina Varela da Silva, ex-metalúrgica no Distrito Industrial, destacou que o Dia 8 de Março é uma data de lutas e não de comemorações, especialmente porque simboliza o tombamento de muitas mulheres na luta pela igualdade de direitos.
Ela lamentou que, ainda hoje, permaneçam na pauta de reivindicações das mulheres necessidades pelas quais reivindicavam ainda nos anos 80, como creches para seus filhos e mais segurança contra a violência doméstica.
“Infelizmente, as políticas públicas pouco avançaram e nossas reivindicações permanecem quase as mesmas, o que é lamentável”.