Entidades sindicais apresentaram, no dia (11/9), as reivindicações dos servidores para o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto. A garantia de não punição aos trabalhadores que aderiram à greve e a restituição imediata dos valores descontados em folha são alguns dos pontos abordados no documento.
A primeira reunião foi com a Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), que apresentou temas já discutidos pelas demais entidades sindicais.
Na parte da tarde, Lupi e Stefanutto apresentaram um compilado das reivindicações para representantes da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef). As requisições também foram enviadas à Fenasps e à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) por e-mail.
No dia (13/9), o INSS apresentou o documento ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para garantir a devolução dos dias descontados devido à paralisação já na próxima folha de pagamento.
Acordo firmado
No documento, uma das questões negociadas foi a isenção de punição aos trabalhadores que aderiram à paralisação.
“O período de greve será contabilizado como tempo de serviço efetivo para todos os fins, incluindo aposentadoria e progressões funcionais, condicionado à pactuação do Termo de Acordo de Compensação”, informou o INSS.
Outro ponto acordado foi a garantia de que não haverá impacto financeiro na Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social (GDASS), recompensa dada aos servidores em função do seu desempenho no cumprimento de metas e atividades.
Além disso, será retirada a ação judicial movida contra as entidades sindicais que assinarem o acordo.
Suspensão do registro de faltas
No dia (9/9), o presidente do INSS revogou o ofício que determinava o registro das faltas dos servidores em greve como “falta injustificada” a partir de 28 de agosto. A medida foi revertida após pressão da categoria, que ocupou a direção central da autarquia, em Brasília, exigindo a revogação do documento.
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