Na data em que é comemorado o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, a Condsef/Fenadsef sai em defesa da democratização e da regulação das plataformas digitais e da mídia corporativa brasileira, pelo fortalecimento da comunicação sindical a serviço da luta pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do país. Vale lembrar que no último dia 28, o Congresso reacionário manteve veto a dispositivo que criminalizava a disseminação de fake news em eleições, em projeto sobre os crimes contra o Estado Democrático de Direito.
A regulação das mídias, sobretudo das plataformas digitais, segue enfrentando ampla resistência de setores conservadores do país que rejeitam a adoção de medidas que protegem a sociedade brasileira contra abusos promovidos por empresas. Contudo, é a regulação que garante a diversidade e a pluralidade de ideias, ao mesmo tempo em que promove a transparência nas redes sociais e nos serviços de mensagens privadas, além de responsabilizar os provedores pelo combate à desinformação.
A comunicação sindical também é um importante instrumento da classe trabalhadora para a defesa de direitos e o combate às fake news. Promove a organização, a mobilização e a formação política, divulga as lutas e conquistas dos movimentos da classe, e combate as ideias liberais dos setores hegemônicos da comunicação, totalmente subordinados aos interesses do mercado e das elites econômicas do país.
Em um cenário de desvalorização dos trabalhadores, promovido pelos “donos” da mídia, a comunicação sindical se torna ainda mais relevante.
Desde sempre, os servidores públicos sofrem os mais variados ataques da grande mídia, que além de se recusar a reconhecer a importância dos serviços públicos para todo o conjunto da sociedade, dissemina inverdades sobre as condições de vida e de remuneração da maioria do funcionalismo.
Para ajudar a reverter esse quadro, a Condsef/Fenadsef conclama toda a sua base filiada a reforçar as redes de comunicação sindicais, tarefa fundamental para o fortalecimento da luta dos trabalhadores e das trabalhadoras no setor público.
DA CONDSEF/FENADSEF