Na última sexta-feira, 10, centrais sindicais, entidades, sindicatos e sociedade civil organizada se uniram em um movimento nacional para cobrar a saída de Jair Bolsonaro e seu governo que, sem projeto, empurram o País cada vez mais para uma crise sem precedentes. Em vários estados atos simbólicos e uma mobilização pelas redes sociais que levou a hashtag #ForaBolsonaro ao topo dos assuntos mais comentados marcaram o dia. Às 20 horas um panelaço foi registrado em diversos pontos do país. Sindicalistas, lideranças políticas, partidárias e de movimentos sociais e populares também denunciaram os governos locais, retiradas de direitos e a irresponsabilidade de Bolsonaro frente à pandemia do novo coronavírus. O Brasil já registra mais de 70 mil vítimas da Covid-19.
Desde o começo da pandemia, o presidente Jair Bolsonaro e sua equipe econômica, comandada por Paulo Guedes, tratam a pandemia por Covid-19, a maior tragédia recente da história, como uma gripezinha e ressaltam os impactos que o vírus teria na economia, jogando a saúde e a vida das pessoas para escanteio. Além da atitude ser genocida, é irracional, novamente. Basta olhar para as experiências de diversos países que realizaram um isolamento social rápido e rígido. Em todos os casos, o retorno à normalidade social e econômica foi muito mais rápido.
Fora Bolsonaro
A Condsef/Fenadsef listou ao menos dez motivos para que servidores públicos façam adesão ao #ForaBolsonaro. A política ultraneoliberal conduzida pelo ministro da economia, Paulo Guedes, que impõe arrocho salarial e congelamento de investimentos públicos é um deles. A intenção de “privatizar tudo” e entregar estatais estratégicas ao país ao setor privado é outro ponto que deve mobilizar a categoria contra esse governo.
Além disso, Bolsonaro promove ataques e insultos constantes a servidores, investe na narrativa do servidor inimigo da sociedade e põe em risco o acesso da população a serviços públicos. Servidores estão com salários congelados há mais de 3 anos e Bolsonaro ainda vetouo reajustes e acesso a direitos como progressões em carreira até mesmo a servidores que atuam na linha de frente do combate à Covid-19.
Aqui estão ao menos 10 motivos para você aderir ao #ForaBolsonaro
Acompanhe com a gente 10 motivos para servidores aderirem ao #ForaBolsonaro
1) Bolsonaro promove ataques e insultos constantes aos servidores, investe na narrativa do servidor inimigo da sociedade e com isso incentiva a violência e põe a vida de muitos em risco. pic.twitter.com/Ei9dDRqwXK
— Condsef/Fenadsef (@condsef) July 10, 2020
1) Bolsonaro promove ataques e insultos constantes, investe na narrativa do servidor inimigo da sociedade e com isso incentiva a violência contra servidores e põe a vida de muitos em risco
2) Bolsonaro ignora a ciência e os perigos da pandemia por Covid-19. Nem mesmo seu resultado positivo da doença afastou funcionários da presidência da República que deveriam cumprir quarentena por recomendação da OMS e o próprio ministério da saúde.
3) Governo Bolsonaro segue pressionando a volta de milhões de servidores ao trabalho presencial pondo em risco não só a categoria como seus familiares e a própria sociedade que busca atendimento e deveria contar com alternativas seguras.
4) A política ultraneoliberal conduzida pelo ministro da economia Paulo Guedes impõe arrocho salarial e congelamento de investimentos públicos
5) O governo Bolsonaro quer “privatizar tudo” e entregar estatais estratégicas ao país ao setor privado.
6) Bolsonaro ataca o direito de servidores de se organizar em sindicatos. A unidade da categoria que não tem direito a negociação coletiva é fundamental para barrar retirada de direitos e promover avanços no setor.
7) Governo Bolsonaro sucateia os serviços públicos inviabilizando realização de concursos
8) Governo Bolsonaro promove cortes bilionários em setores essenciais como saúde e educação enquanto libera mais de R$1,3 trilhão a bancos e ao pagamento de juros da dívida pública
9) Bolsonaro promove a militarização do setor público e aposta na velha política com troca de cargos por apoio político. O governo Bolsonaro incentiva o fim da estabilidade o que é um risco e amplia perseguições a servidores de carreira
10) Bolsonaro vetou reajustes e acesso a direitos como progressões em carreira até mesmo a servidores que atuam na linha de frente do combate à Covid-19.
Condsef/Fenadsef