A Condsef/Fenadsef participou de uma agenda de atividades que encerra a semana de 2018 antes do recesso de fim de ano. Com uma reunião de sua Direção Executiva na última quinta-feira, 20, a entidade projetou um calendário de ações em defesa do setor público para começar 2019. O próximo ano promete grandes desafios. Na terça, 18, a entidade participou de reunião na Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Mesa Setorial de Negociação do Ministério da Saúde. A entidade ainda protocolou junto à Ebserh a proposta dos empregados para o ACT 2019-2020.
Na atividade da Saúde, a situação dos trabalhadores intoxicados foi destaque. O tema será pauta em 2019 no Conselho Nacional de Saúde. Na mesa permanente os debates foram de insalubridade e abono de permanência. Com o abono, milhares de servidores aposentados seguem atuando e contribuindo para que um apagão não ocorra no atendimento à população já que concursos não estão recompondo a força de trabalho no setor público. Muitos núcleos não têm aceitado pedidos alegando que o servidor precisa ter alcançado o Fator 95 para fazer jus. Questionado, o MMA concordou em enviar memorando esclarecendo que idade mínima e tempo de contribuição são requisitos válidos para requerer o abono.
Calendário 2019
Em janeiro, a Condsef/Fenadsef volta a reunir a Executiva para definir detalhes das ações já programadas para o próximo ano. Também no primeiro mês do ano, em meio a anúncio de extinção, a Confederação promove encontro dos servidores do Ministério do Trabalho.
Um seminário sobre reforma do Estado está previsto para a 2ª quinzena de fevereiro. Ainda em fevereiro a entidade promove reuniões de seu Conselho Deliberativo de Entidades e Direção Nacional. A Condsef/Fenadsef participa também no dia 16 de fevereiro de reunião do Fonasefe que reúne o conjunto de servidores federais das Três Esferas.
A agenda busca consolidar os caminhos que devem ser traçados pelos servidores em 2019. A Condsef/Fenadsef projeta uma campanha salarial para unificar a maioria dos servidores do Executivo que amarga um congelamento salarial de dois anos. Com a Emenda Constitucional (EC) 95/16, que congela investimentos públicos por 20 anos, é dos obstáculos centrais. Unidade e mobilização serão elementos essenciais para garantir algum avanço nesse cenário desafiador para o setor público.
Condsef/Fenadsef