O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, voltou a dizer, nesta terça-feira (30), que a União dará reajuste para os servidores públicos federais no ano que vem, mas não informou qual será o percentual proposto. O funcionalismo está com os salários congelados há tempos. O prazo para que o Executivo envie a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem — com uma previsão de aumento para as categorias dentro do Orçamento de 2023 — termina nesta quarta-feira (31).
“A gente vai fazer, com responsabilidade, vai atender às categorias que passaram momentos difíceis, mas acredito que com o não concurso, a aposentadoria (reforma da Previdência) e outras coisas, a gente encaixa dentro da (lei de) responsabilidade esse extra que vamos conceder de reajuste aos servidores”, disse ele.
Ainda segundo o presidente, haverá também a reestruturação de carreiras como a da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No fim de 2021, Bolsonaro tinha prometido destinar R$ 1,7 bilhão ao reajuste de salários dos agentes de segurança em 2022, incluindo policiais federais, agentes penitenciários e policiais rodoviários federais. Mas a proposta causou descontendamento entre todas as categorias que não seriam contempladas. No fim das contas, nenhuma correção foi concedida.
Bolsonaro disse ainda que a reforma administrativa enviada pelo governo federal e que está parada no Congresso Nacional não mexe com a estabilidade dos atuais servidores.
“A proposta que está lá é para os futuros servidores e não para ao atuais. Vamos respeitar o direito adquirido”.
O candidato participou, em Brasília, do evento Diálogos com Candidatos à Presidência da República promovido pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS).
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