Servidores da base da Condsef/Fenadsef no INSS realizaram assembleias em todo o Brasil e por maioria absoluta reafirmaram a não aceitação da proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para a categoria.
No INSS, há três entidades que participam da mesa específica de negociação e assinam representando a categoria. Dessas, além dos servidores da base da Condsef/Fenadsef, servidores da base da Fenasps também não autorizaram a assinatura do termo de acordo com o MGI. A CNTSS recebeu essa autorização e assinou o termo.
A Condsef/Fenadsef levou a resposta dos servidores de sua base e recebeu a informação de que o MGI vai encaminhar junto com o INSS o termo de acordo que já está assinado pela CNTSS.
Greve continua
Também nas assembleias da base da Confederação, os servidores do INSS decidiram por dar continuidade à greve em curso que segue cumprindo a decisão judicial imposta pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A categoria seguirá debatendo os próximos passos e continuará lutando para que o MGI reabra o diálogo capaz de resolver os impasses ainda instalados no processo.
O ministro Carlos Lupi vem tentando auxiliar na busca de solução para os conflitos instalados. A expectativa é de que continue intercedendo também junto ao presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que já recebeu servidores para um diálogo em busca de soluções para atendimento das reivindicações mais urgentes. Os servidores ainda participaram essa semana de uma audiência pública na Câmara dos Deputados onde buscam apoio de parlamentares.
Um dos pontos que ainda traz entrave ao processo está na forma da aplicação dos reajustes, não nos percentuais. O MGI aponta para aplicação na gratificação e os servidores solicitam que seja aplicado ao vencimento básico. Outro ponto é a situação da reestruturação de carreira para o nível técnico com relação a exclusividade e atribuições do cargo.
Condsef/Fenadsef