O jornalista Lauro Jardim informou, em sua coluna de domingo (05/07), que o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, será surpreendido pelas investigações sobre fraudes em fundos de pensão, no âmbito da Operação Greenfield. Segundo ele, as investigações avançam celeremente. Até agora, Guedes foi blindado, mas o fundo Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal, perdeu perdeu cerca de R$ 22 milhões em negócios com Guedes. Saiba mais:
O Ministério Público Federal (MPF) avalia uma série de documentos elaborados por fundos de pensão que apontam que o ministro da Economia, Paulo Guedes, teria atuado como fiador de uma série de negócios suspeitos de fraude com entidades de previdência patrocinadas por estatais por meio de uma de suas empresas. Guedes é investigado em três inquéritos pela suspeita de gestão temerária ou fraudulenta devido a captação e aplicação de recursos da ordem de R$ 1 bilhão feita junto a sete fundos de pensão. Somente a Funcef, fundo de previdência dos funcionários da Caixa, teria tido prejuízos de R$ 22 milhões nas aplicações geridas por Guedes.
Segundo um dos relatórios, elaborado pela Funcef, a suposta experiência da Guedes compensaria a falta de garantias e segurança dos investimentos. Ali, o atual ministro é apontado como um elemento essencial no controle e destinação dos recursos disponibilizados e que ele teria participação ativa na elaboração de estratégias de investimentos e desinvestimentos.
Além de atuar junto ao Funcef, Guedes também atuou junto aos fundos de pensão do Banco do Brasil(Previ), Petrobrás (Petros) e Correios (Postalis). O montante de R$ 1 bilhão teria sido alocado nos fundos de investimento em participações (FIPs) BR Educacional Gestora de Ativos e Brasil de Governança Corporativa.
A BR Educacional e Brasil Governança Corporativa foram criados pelo próprio Paulo Guedes e a suspeita investigada é que ele tenha obtido ganhos excessivos enquanto os reais investidores, os fundos de pensão, tenham tido prejuízos ou ganhos ínfimos.
Brasil 247