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Com faixas e palavras de ordem, servidores públicos federais realizaram, na manhã desta terça-feira (4), um ato em defesa da aprovação imediata da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. O atraso na votação da proposta, que deveria ter sido aprovada em dezembro do ano passado, está travando a execução orçamentária do governo federal e adiando o pagamento do reajuste salarial dos servidores.
Enquanto os servidores protestavam em frente ao Anexo II do Senado Federal, uma comissão composta por representantes do Sindsep-DF, Condsef/Fenadsef, CUT Nacional, Andes e Sinasefe dirigiu-se ao gabinete do relator da LOA, senador Ângelo Coronel (PSD/BA), para cobrar a aprovação imediata da matéria.
Durante a reunião com três representantes sindicais (CUT Nacional/Condsef, Andes e Sinasefe), o relator justificou o atraso na tramitação alegando a necessidade de ajustes técnicos no orçamento, para assegurar que as despesas tenham a devida previsão de receita.
Nos corredores do Senado, os sindicalistas também conversaram com o senador Randolfe Rodrigues (PT/AP), líder do governo no Congresso, que reforçou o interesse do Executivo na votação da LOA ainda em dezembro passado. Com a reconfiguração dos blocos partidários e das comissões na Câmara e no Senado, na volta do recesso parlamentar, a expectativa é de que o texto só seja apreciado em plenário em meados do mês de março.
Fontes do governo consultadas pelas Secretarias de Comunicação do Sindsep-DF e da Condsef confirmaram que o relator solicitou ajustes pontuais no texto do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), uma vez que a proposta foi elaborada antes das adequações finais no orçamento de 2024.
No entanto, essas modificações poderiam ser feitas durante a tramitação da matéria, o que garantiria o cumprimento dos acordos salariais firmados com o funcionalismo dentro dos prazos corretos.
Para a Condsef/Fenadsef e o Sindsep-DF, o Centrão segue utilizando o orçamento como instrumento de chantagem contra o governo, afetando não apenas os servidores federais, mas toda a população trabalhadora brasileira.
Assista:
Essa disputa política, agora revestida de justificativas técnicas, tem como pano de fundo a recente declaração do senador Ângelo Coronel que afirmou, no dia (29/01), que só colocaria a proposta orçamentária em votação mediante um acordo para a liberação das imorais emendas parlamentares bloqueadas por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
A aprovação da LOA é fundamental para garantir o funcionamento dos serviços públicos e o pagamento dos reajustes salariais negociados com o funcionalismo. O orçamento não pode ser usado como instrumento de barganha política. Por isso, os servidores seguirão mobilizados, exigindo que a CMO coloque a LOA em votação imediatamente.
Chega de chantagem! Aprovação da LOA 2025, já
Condsef/Fenadsef