No final de abril, um termo de compromisso assegurou reajustes em benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-creche e saúde suplementar para os servidores públicos. O acordo previa a instalação de mesas específicas e temporárias de negociação até julho, mas diversos setores ainda enfrentam pendências e buscam resolver conflitos. Foram firmados 27 acordos até o momento, mas ainda há categorias sem perspectivas de fechamento de reestruturações com o governo.
Cumprindo determinação do Superior Tribunal de Justiça, servidores da área ambiental e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão em greve e tentam reabrir o diálogo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). No entanto, a pasta afirmou que não haverá espaço para novas contrapropostas.
Um dos principais pontos de conflito no INSS é a concessão de reajuste na Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social (GDASS). A categoria reivindica que o percentual de reajuste seja aplicado ao vencimento básico.
Na área ambiental, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal e a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional) apresentaram uma contraproposta conjunta, esperando que o diálogo possa solucionar o impasse.
Servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) também buscam resolver pendências com uma contraproposta apresentada ao MGI.
— Nossa expectativa é de que, com diálogo, possamos encontrar soluções capazes de dissolver os conflitos ainda existentes — afirmou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef.
Enquanto isso, a abertura de mesas de negociação específicas e temporárias, inicialmente prometida para até julho, ainda não trouxe as soluções esperadas para todos os setores. As negociações continuam, com servidores pressionando por melhorias e ajustes necessários para suas categorias.
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