Neste 1º de Maio, Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora, a Condsef/Fenadsef homenageia todos os trabalhadores dos setores público e privado, do campo e da cidade, e reafirma o seu compromisso com a defesa dos direitos e conquistas dos trabalhadores.
Na data, encontramos também a oportunidade para dar um impulso à preparação da Marcha da classe trabalhadora a Brasília, que será realizada no dia 22 de maio, para exigir do governo a revogação das reformas trabalhista, da previdência e da terceirização sem limites, que impuseram uma série de retrocessos e aprofundaram a precarização nas relações de trabalho no país.
Nós, servidores e empregados públicos, participaremos defendendo também nossas pautas específicas, por dignidade para quem faz o Estado: recomposição das perdas salariais referentes a todo o período golpista Temer-Bolsonaro; revogação das medidas antissindicais destes governos; tratamento isonômico entre os diversos setores que compõem o serviço público federal, sobretudo aposentados, aposentadas e pensionistas de nível auxiliar e intermediário; compromisso com o arquivamento da PEC 65/2023, que pretende transformar o Banco Central em uma empresa pública; arquivamento da PEC 32/2020, que retira a estabilidade do servidor e destrói os serviços públicos; entre muitas outras pautas históricas.
Essas bandeiras de luta reforçam a necessidade de questionar os rumos da política econômica do governo federal, reafirmando que queremos o povo no orçamento! Até aqui, a política de austeridade adotada pelo novo arcabouço fiscal e pela absurda meta de “déficit zero” tem fechado o orçamento federal para a recomposição dos salários dos servidores de forma isonômica. Além do capital financeiro, que come grande parte do orçamento federal recebendo juros, e do centrão, que sequestrou bilhões com as imorais emendas parlamentares, a política salarial adotada pelo governo tem consolidado um tratamento diferenciado entre servidores, o que tem resultado no aprofundamento do fosso salarial que separa uma minoria melhor remunerada da grande maioria da base do funcionalismo público.
A luta pelos direitos da classe trabalhadora deste ano está também relacionada ao combate ao genocídio promovido pelo governo sionista de Israel na faixa de Gaza há mais de 200 dias. Neste 1º de Maio, a Condsef reforça sua solidariedade à luta e resistência do povo palestino, em coro com diversas organizações da classe trabalhadora que cobram um imediato cessar-fogo na região.
- Pela revogação das reformas trabalhista, da previdência e da terceirização sem limites!
- Por tratamento isonômico entre os servidores federais! Todos os servidores, sem exceção, constroem o Estado e precisam ser valorizados!
- Por respeito e dignidade aos aposentados e pensionistas!
- Pelo cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, contra o genocídio do Povo Palestino!
Condsef/Fenadsef