Na última quinta-feira (23), servidores da Funai e povos indígenas de diversos estados brasileiros se uniram para erguer um grito por justiça para Bruno, Dom e Maxciel e para todas as lideranças indígenas, ambientalistas e defensores de direitos humanos que tombaram em defesa da Amazônia e de um país construído por e para todos e todas.
Não descansaremos um minuto sequer até que o Estado brasileiro atue pela proteção da Amazônia, de maneira respeitosa com a autonomia e dignidade das comunidades indígenas. Nos vemos imbuídos da responsabilidade de seguir com a missão de Bruno, Dom e Maxciel, visando à reconstrução de uma política pública que proteja as Terras Indígenas e seus habitantes.
Ao longo da semana, nas sedes da Funai, em todo o Brasil, nós, servidores em greve, mandamos nosso recado em alto e bom som exigindo justiça para Bruno, Dom e Maxciel; uma Funai que proteja os Povos Indígenas; e a saída imediata de Marcelo Xavier do comando da instituição indigenista.
Nossa luta encontra eco, como o apoio manifestado na Recomendação nº 22/2022, de 23.06.2022, do Ministério Público Federal, para que a Funai e o MJSP estabeleçam mesa de negociação e se abstenham de praticar atos sancionatórios contra os servidores grevistas. O MPF afirma, sem rodeios, que “a Funai inviabiliza o cumprimento de funções institucionais do órgão como a defesa dos territórios indígenas em razão das condições atuais de trabalho dos servidores”.
Na continuidade da nossa mobilização, convocamos nossos colegas em todo o Brasil, convidamos uma vez mais os Povos Indígenas, servidores públicos e todos os demais segmentos sociais para mais um Ato Nacional unificado nessa quinta-feira, 30 de junho.
Confira íntegra da carta em defesa da Funai e seus servidores, da Amazônia e dos povos indígenas
Confira carta aberta aos parlamentares – Salvem a Amazônia! Retirem Marcelo Xavier da Funai
Condsef/Fenadsef
Edição de vídeo: Imprensa Sindsep-DF