Somente a pressão dos servidores será capaz de fazer com que o governo conceda a recomposição salarial emergencial pleiteada pelo funcionalismo. Dinheiro tem e a legislação permite, mas nosso prazo é curto. Por isso, a participação do maior número de servidores na mobilização desta terça-feira, 31 de maio, é imprescindível para demonstrar ao governo a nossa disposição de luta.
A concentração será no Espaço do Servidor (entre os blocos C e D da Esplanada dos Ministérios) a partir das 9h. Caravanas com representantes de diversos estados estão sendo aguardadas para o ato. O calendário de atividades desta terça ainda prevê uma audiência pública com parlamentares da Liderança da Minoria no auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados às 14h.
Sem negociar com as entidades representativas do funcionalismo, o governo tem usado a mídia para falar sobre um possível reajuste, uma hora confirmando e outra negando as informações. Entre pedidos de calma, promessas, declarações e recuos constantes ligados ao reajuste, vindos do próprio presidente Jair Bolsonaro e de membros de seu governo, servidores seguem sem qualquer garantia de que terão seu pleito emergencial atendido.
Em 18 de janeiro, a Condsef/Fenadsef e demais entidades representativas dos servidores, reunidas no Fonasefe, protocolaram no Ministério da Economia a pauta de reivindicação com a recomposição salarial de 19,99%, referente as perdas inflacionários dos três primeiros anos do governo de Bolsonaro. Se for contar com as perdas acumuladas até o momento, o percentual subiria para 28%.
Condsef/Fenadsef
Com Sindsep-DF