
Nessa terça-feira, 19 de abril, que marca o Dia da Resistência Indígena, a Condsef/Fenadsef convida servidores públicos de todo o Brasil a buscar na força dos povos originários inspiração e sentido para reforçar também a luta por respeito aos serviços públicos, aos servidores e aos direitos de todo brasileiro. A resistência, a luta e a coragem desses povos deve servir de ensinamento para a diversidade das carreiras de servidores e para o movimento sindical.
Tradicionalmente, o mês de abril se tornou um mês de resistência para os povos indígenas. Na última semana, a edição 2022 do Acampamento Terra Livre reuniu em Brasília cerca de 8 mil representantes dos povos originários do Brasil. A atividade gerou um documento com propostas para o país.
Durante os dias de intensa mobilização, no acampamento instalado no coração da Esplanada dos Ministérios, em marchas e protestos, os povos indígenas reafirmaram sua força e disposição na luta por reconhecimento aos seus direitos.
“Nós servidores federais, responsáveis por conduzir e aplicar políticas públicas capazes de assegurar os direitos de todo cidadão brasileiro, estamos nesse momento também travando uma luta por reconhecimento”, pontuou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef.
Sacuda, servidor!
Nesse momento, servidores federais reivindicam do governo Bolsonaro uma reposição emergencial em salários congelados há mais de cinco anos. Apesar de declarações diversas; hora de Bolsonaro, hora de Paulo Guedes, hora de membros do Ministério da Economia a respeito das intenções do governo para reajustes a servidores, nenhum canal de negociações efetivo foi aberto e a categoria segue sem garantias.
“A única certeza que de fato temos é que sem luta e sem mobilização não conseguiremos avanços em nossas reivindicações justas”, reforçou Sérgio Ronaldo. A Condsef/Fenadsef destaca que reforçar a unidade e ampliar as greves já em curso se faz fundamental nesse processo.
“Tomemos como exemplo a luta de nossos acentrais, dos povos originários de nosso país e vamos juntos ampliar nossa mobilização e resistência”, acrescentou. Portanto, erga sua voz.
Nas redes sociais use também as hashtags #SacudaServidor #ReposiçãoSalarialJá #NegociaJá e mostre engajamento na luta por uma reposição salarial emergencial. O movimento “Sacuda, servidor!” busca reforço nas tradições dos povos indígenas. O maracá é o instrumento, usado em cerimônias religiosas e guerreiras.
De 25 a 29: Vem aí mais uma Jornada de Luta
Para seguir fortalecendo a luta dos federais por uma reposição salarial emergencial, as entidades reunidas no Fonasefe aprovaram mais uma Jornada de Luta que vai acontecer entre os dias 25 e 29 desse mês.
Atos e protestos vão acontecer em todo o Brasil, além de uma caravana que virá a Brasília reforçar um grande ato no dia 28. Até lá, fica mantida a vigília diária e permanente em frente ao Bloco P do Ministério da Economia, onde o ‘ministro da língua venenosa’, Paulo Guedes, dá expediente.
Condsef/Fenadsef